Plano era impedir a posse do governo eleito pelo povo
Militares estão presos
Exigimos a prisão dos mandantes
Um general do exército (ex-secretário executivo da
Secretaria Geral da Presidência da República no governo de Jair Bolsonaro), um tenente-coronel, dois majores e um delegado da Polícia Federal foram presos por planejar matar, no final de 2022, o presidente e o vice-presidente eleitos Lula e Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.
O sequestro e assassinato de Alexandre de Moraes não aconteceu apenas porque a sessão que presidia na Corte sofreu um atraso, atrapalhando o plano dos criminosos.
Tudo aconteceu nos dias que precediam a diplomação do presidente eleito com mais de 60 milhões de votos de brasileiros e brasileiras. O plano era envenenar Lula e “explodir” o vice-presidente Geraldo Alckimin, passando o país para o comando dos generais Augusto Heleno (então ministro da Segurança Institucional de Bolsonaro) e Braga Netto, candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro.
Na noite de 12 de dezembro de 2022, após a diplomação de Lula como presidente, um grupo de terroristas, apoiado por golpistas e arruaceiros bolsonaristas, destruíram e incendiaram prédios públicos e veículos privados e de transporte em Brasília. Foram repelidos ao tentar invadir a sede da Polícia Federal.
Dias depois, em 24 de dezembro, outros dois bolsonaristas foram presos e condenados a mais de 9 anos de prisão por planejar explodir um caminhão de combustíveis no interior do aeroporto de Brasília, além de torres de transmissão de energia.
Em 8 de janeiro de 2023, após a posse do presidente e vice eleitos pelo povo, golpistas arruaceiros bolsonaristas atacaram e destruíram as sedes dos três poderes da República em Brasília. Mais de 1.000 foram presos e desses, mais de 300 já foram condenados a mais de 17 anos de prisão. Os que fugiram do país, com medo da lei, foram capturados e estão sendo agora extraditados da Argentina para apodrecer na cadeia.
Esses grupos terroristas e organizações criminosas foram gestados nos acampamentos em frente aos quarteis do Exército brasileiro após a derrota de Bolsonaro nas urnas. A baderna só acabou após a posse de Lula e a ação coordenada das Forças Armadas e de Polícia Federal a serviço do Estado.
Exigimos a prisão dos “cabeças” e maiores interessados na continuidade daquele governo fracassado e antidemocrático, derrotado nas urnas pela vontade do povo brasileiro, que eles ignoram.
Diretoria do Sindicato dos Químicos do ABC