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Presidenta Dilma: governo jamais tomará iniciativa de redução de direitos dos trabalhadores

20/08/2013 às 11h47

Entrevista foi dada nesta segunda-feira, 19, quando a presidenta esteve em São Bernardo

Presidenta libera R$ 2,1 bilhões para obras na região do ABC paulista

Ao lado dos prefeitos da região, Dilma Rousseff defendeu um “pacto de estabilidade fiscal”, pelo qual União, Estados e municípios não gastem acima de suas arrecadações; ela voltou a falar de inflação, para garantir que o índice ficará dentro da meta em 2013; em julho, a inflação oficial acumulada em 12 meses ficou em 6,27 por cento.

Em entrevista a TVT e a rádios do Grande ABC, em São Paulo, a presidenta garantiu que é um princípio do governo não tomar iniciativas que culminem com a perda de direitos para os trabalhadores. Dilma comentou o processo de negociação no Congresso Nacional para definir regras para a terceirização. Ela ainda lembrou que mantém com as centrais sindicais uma mesa permanente de negociação para debater questões trabalhistas.

“O governo não pode definir o que o Congresso aprova ou não aprova. (…) O que o governo pode fazer é ensejar e fazer a mediação. Nós chamamos uma mesa de negociações quadripartite, que tem de colocar as entidades sindicais, as centrais, o Congresso, as entidades patronais e o governo. Nós buscamos nesta mesa o consenso possível. (…) Está em curso um processo negocial. (…) O governo não concorda com qualquer processo que comprometa direitos dos trabalhadores”, explicou Dilma.

Veja aqui a entrevista feita da TVT

Dilma Rousseff também reafirmouque a inflação está sob controle e fechará o ano dentro da meta do governo, e defendeu a importância do pacto pela responsabilidade fiscal, que faz parte de um conjunto de medidas anunciadas por ela após manifestações populares de junho no país.

“O pacto da estabilidade fiscal é aquele que eu diria que é uma condição para os demais pactos. Nós só podemos fazer aquilo para o qual nós temos o dinheiro necessário, e não coloca em risco a estabilidade financeira e macroeconômica do país e o controle da inflação”, disse Dilma em entrevista a rádios do ABC paulista.

“E nós queremos afirmar mais uma vez, a inflação está sob controle e fechará este ano na meta”, acrescentou, referindo-se ao teto da meta do governo, de 4,5 por cento mais 2 pontos percentuais de tolerância.

Em resposta aos protestos de junho, em que milhares de pessoas foram às ruas de diversas cidades do país cobrando melhores serviços públicos e o combate à corrupção, entre outras demandas, a presidenta propôs cinco pactos a prefeitos e governadores em áreas como saúde, educação e responsabilidade fiscal.

O pacto pela responsabilidade fiscal tem como objetivo manter as contas públicas em ordem, o que ajuda a controlar a alta dos preços. Em julho, a inflação oficial acumulada em 12 meses ficou em 6,27 por cento.

Dilma participou nesta segunda-feira, em São Bernardo do Campo, de cerimônia de anúncio de investimentos de 2,1 bilhões de reais em sete cidades do ABC paulista para obras de mobilidade urbana, contenção de encostas, urbanização e construção de moradias do programa Minha Casa Minha Vida.

Com informações do Blogo Brasil 147

Sindicato dos Químicos do ABC
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