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Químicos do ABC na 4ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador(a)

17/12/2014 às 18h00

Evento acontece de 15 a 18 de dezembro, em Brasília

O secretário de Saúde, Trabalho e Meio Ambiente do Sindicato, José Freire, está em Brasília representando os trabalhadores(as) cutistas na 4ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (4ª CNSTT), que acontece de 15 a 18 de dezembro, com o objetivo de propor diretrizes para a implementação da Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora.

Como as anteriores, esta é a terceira etapa, antecedida pela realização da Conferência em macrorregiões e nos estados. As etapas macrorregionais foram realizadas até 30 de maio, e as estaduais até 30 de junho/14. Tais etapas é que deram os subsídios ao que será discutido e deliberado nesta etapa nacional.

São mais de 1.500 pessoas participando das discussões. Na pauta estão temas como o financiamento à saúde, a qualificação do atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS) para acidentes de trabalho e a efetivação da Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora.

A última conferência ocorreu há nove anos, em 2005.

O coordenador-geral da conferência, Geordeci de Souza, disse que o Brasil é o quarto país onde mais morrem empregados em local de trabalho. Por isso, acrescentou, é preciso mobilizar os trabalhadores e a sociedade para as discussões sobre o tema.

Entre os itens que serão debatidos durante os quatro dias do encontro, Geordeci cita o debate sobre o fortalecimento da intersetorialidade entre os órgãos públicos que atendem o trabalhador acidentado, a perícia médica e o fator previdenciário.

“Temos alguns gargalos que é preciso solucionar. Quando o trabalhador se acidenta ele é atendido no SUS, se precisar de afastamento, irá para a Previdência Social e quem fiscaliza o local de trabalho é o Ministério do Trabalho. Isso envolve três ministérios e eles dialogam muito pouco criando situações que geram demora e gastos para os cofres públicos”, disse Geordeci, acrescentando que a intenção é que a conferência contribua para acelerar as soluções.

A conferência discutirá propostas como incluir no currículo escolar o debate sobre a saúde do trabalhador e a rediscussão dos centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest). Esses centros têm como atribuição implementar ações que melhorem as condições de trabalho e a qualidade de vida do profissional por meio da prevenção e da vigilância.

“Temos propostas para ampliar os Cerests e ter um por regional de saúde. Hoje temos 210 Cerests no Brasil e passaríamos a ter 467. Tem também a questão do financiamento que deve ser de acordo com a população economicamente ativa que está naquela região de abrangência do centro. Hoje eles recebem o mesmo valor. Precisamos, ainda, rever a gestão desses centros”, afirmou Geordeci, que representa a Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Conselho Nacional de Saúde.

De acordo com o coordenador-geral, os participantes querem que a conferência ocorra a cada quatro anos. Ao final do encontro será produzido um documento com as propostas aprovadas, que serão apresentadas aos gestores da área de saúde.

Com informações da Agência Brasil

 

Sindicato dos Químicos do ABC
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