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Químicos do ABC paralisam por duas horas as empresas Solvay e Davene neste Dia Nacional de Paralisação e Mobilização

22/09/2016 às 11h27

A categoria química do ABC aderiu ao Dia Nacional de Paralisação e Mobilização das Categorias organizado pela CUT e sindicatos filiados neste 22 de setembro, contra a retirada dos direitos e os retrocessos impostos pelo governo golpista de Michel “Fora” Temer.

Na manhã desta quinta-feira, o Sindicato realizou assembleias/protestos, com atraso na entrada dos turnos de duas horas, nas empresas Davene (Diadema) e Solvay (Santo André). Além do repúdio às propostas de terceirização, do negociado sobre o legislado e reforma da previdência, os diretores do Sindicato também conversaram com os trabalhadores(as) reforçando a necessidade de mobilização para a Campanha Salarial do Setor Químico 2016.

O Sindicato também realizou assembleias de campanha salarial 2016 nas empresas Ortobom, Silvatrim e Inaflex.

Em São Paulo, além das paralisações que estão ocorrendo em diferentes locais, os trabalhdores iniciam a concentração  na Avenida Paulista, em frente ao prédio da Fiesp. No mesmo local, às 11h, os dirigentes sindicais entregaram a pauta de direitos sociais e trabalhistas a representantes da Fiesp.

A Fetquim também entregou a pauta de reivindicações da categoria química para o sindicato patronal CEAG-10 da FIESP.

A partir das 16h, movimentos sociais e sindical irão se concentrar no Masp, na Av. Paulista, 1578, para a realização de um ato.

Rumo à Greve Geral

As entidades cutistas se organizam rumo à greve geral, explica o presidente da CUT São Paulo, Douglas Izzo. “É momento de paralisar as atividades, nos bancos, nas fábricas, nas repartições públicas. Não vamos aceitar nenhuma retirada de direitos da classe trabalhadora”, garante.

A mobilização e a interrupção de atividades se dão em uma conjuntura política de crise, de golpe e de ameaça aos trabalhadores com propostas que surgem via Executivo ou por meio de projetos que tramitam no Congresso Nacional.

Com relação à questão da reforma da Previdência proposta por Temer, os golpistas querem aumentar a idade mínima para aposentadoria, para 65 anos, tanto para o setor público como para o privado, independentemente do sexo. Somado a isso, querem dar rapidez à tramitação do PLC 30/2015, que propõe a terceirização irrestrita, tanto da atividade-meio, como da atividade-fim empresariais.

A CUT também levará às ruas as bandeiras contra a entrega do pré-sal brasileiro, o Projeto de Lei (PL) 257 que muda a forma do pagamento das dívidas dos estados com a União e congela investimentos no serviço público impedindo novos concursos públicos e reajustes salariais e a PEC 241/2016, que congela os investimentos públicos por 20 anos para pagar a dívida pública, causando danos à saúde, educação, transporte, entre outras áreas.

Confira a pauta:

Em defesa dos salários, direitos e empregos
Não à Reforma da Previdência Social
Contra o ajuste fiscal que consta na PEC 241 e no PLP 257
Contra as privatizações e precarização
Contra a entrega do pré-sal
Contra o PLC 30 das terceirizações sem limite

Com informações da CUT-SP