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SUSPEITAS: Esquema de Queiroz e filho do presidente da república pode ter ligação com milícia no RJ

21/01/2019 às 12h21

Neste domingo, o jornal O Globo revelou, a partir de dados do Coaf, que ex-motorista e assessor parlamentar Fabrício Queiroz movimentou R$ 7 milhões em três anos. Antes, as revelações davam conta da movimentação irregular de R$ 1,2 milhão em um ano. Dentre as transações, Queiroz teria recebido R$ 96 mil da filha Nathália Queiroz, que até outubro foi secretária parlamentar do então deputado federal e agora presidente Jair Bolsonaro (PSL), ao mesmo tempo que atuava como personal trainer de celebridades no Rio de Janeiro.

Na sexta-feira, o Jornal Nacional, da TV Globo, também com base em relatório do Coaf, mostrou que Flávio Bolsonaro recebeu 48 depósitos de R$ 2 mil, entre junho e julho de 2017. Também foi identificado pagamento de um título bancário da Caixa Econômica Federal de cerca de R$ 1 milhão. 

Outra transação suspeita que envolve diretamente o presidente é um cheque de R$ 24 mil depositado por Queiroz na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro. O presidente justificou a transação alegando se tratar de um pagamento de empréstimo realizado pela família a Queiroz, de quem é amigo desde os anos de 1980. 

Para investigar a possível relação com milicianos, o líder do PT na Câmara, deputado federal Paulo Pimenta (RS), defende a quebra do sigilo bancário do senador eleito Flávio Bolsonaro (PLS-RJ), do seu ex-motorista e assessor Fabrício Queiroz e dos seus familiares. Ele diz que as transações financeiras atípicas apontadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) podem ir além das suspeitas de apropriação de parte dos salários dos assessores e revelar relações da família Bolsonaro com negócios de milicianos no Rio de Janeiro. 

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