Os trabalhadores e trabalhadoras da unidade da Vitopel, em Mauá, recém adquirida pelo grupo peruano Oben, estão em greve desde ontem, 25 de agosto.
A paralisação foi aprovada em assembleia após a demissão de dezenas de empregados, medida considerada arbitrária e desrespeitosa pela categoria.
A mobilização é liderada pelo Sindicato, que tem acompanhado de perto o movimento e se mantido presente nas portas da fábrica, apoiando a luta por direitos e dignidade.
Entre os principais pontos da pauta estão:
– Suspensão imediata das demissões;
– Reintegração dos demitidos;
– Pagamento de um salário de abono em caso de desligamento, conforme previsto em convenção coletiva.

Marcio Barone
Segundo Marcio Barone, diretor do Sindicato que coordena a Regional Santo André, nova assembleia realizada nesta manhã do dia 26 ratificou a mobilização, demonstrando a disposição da categoria em buscar um acordo justo:
“Seguimos em greve no grupo Oben. Desde o início da paralisação, estamos firmes na luta por um acordo que seja realmente justo para os trabalhadores e as trabalhadoras. A pauta é clara: queremos garantias, respeito e condições dignas de trabalho.”, disse.
O Sindicato reforça que continuará mobilizado e disposto ao diálogo para que a empresa apresente uma proposta que respeite cada pai e mãe de família que depende do emprego na Vitopel.

Joel Santana
O diretor do Sindicato e hoje coordenador geral da Fetquim, Joel Santana, também está acompanhando presencialmente a greve. “Não podemos deixar nunca de estar presentes nesse momento. Estamos empenhados em colaborar para encontrar uma solução que seja a melhor opção para todos os trabalhadores e trabalhadoras”, completou.
A luta, destacam os Químicos do ABC, é por direitos, dignidade e justiça.