O governo decidiu injetar dinheiro do próprio trabalhador para movimentar a economia, no lugar de injetar recursos próprios para auxiliar a população durante o estado de calamidade
A partir do dia 29 de junho, a Caixa começa a depositar nas poupanças digitais sociais que abriu para todos os trabalhadores as primeiras parcelas do chamado ‘saque emergencial’ do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Mas atenção, os trabalhadores e trabalhadoras só poderão sacar ou transferir o dinheiro a partir do dia 25 de julho. Alguns podem demorar até cinco meses para poder sacar.
Tanto os depósitos quantos os saques seguem um calendário baseado no mês de aniversário do trabalhador.
A diretoria do Sindicato reforça que esse dinheiro é do trabalhador e trabalhadoras, portanto, quem tem emprego ou está recebendo algum tipo de renda o ideal é não gastar esse valor do FGTS agora, mas guardá-lo para uma emergência. “Enfrentamos uma grave crise, o desemprego é grande e vem aumentando, portanto o FGTS pode ser o único recurso de quem for demitido num futuro próximo”, alerta o presidente do Sindicato, Raimundo Suzart.
O limite que cada trabalhador ou trabalhadora poderá movimentar de suas contas ativas (emprego atual) e inativas (empregos anteriores) do FGTS é de R$ 1.045,00.