Após a abertura oficial do 14º Congresso dos Químicos do ABC, teve início a mesa sobre conjuntura política com Ariovaldo de Camargo, secretario de Administração e Finanças da CUT Nacional. O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, que faria essa análise, não pôde comparecer ao Congresso.

Ariovaldo centralizou sua apresentação na necessidade de manter o combate aos ataques da extrema direita, que continua usando as fake news para tentar desestabilizar o governo e vem retomando suas pautas de retrocesso no Congresso Nacional como, por exemplo, a proposta da Carteira de Trabalho Verde-Amarela, que reduz ainda mais os direitos da classe trabalhadora.

Entre os desafios para o movimento sindical, Ariovaldo destacou o projeto de fortalecimento das negociações e contratações coletivas visando a retomada dos direitos trabalhistas destruídos em 2016, com o golpe contra Dilma, e a regulação do movimento sindical para fortalecimento dos sindicatos.

“Nossa ideia é no próximo 1º de Maio lançar a Grande Marcha a Brasília para cobrar do presidente Lula uma reformulação da legislação da reforma trabalhista, da reforma previdenciária e termos uma reforma tributária justa para os trabalhadores e trabalhadoras. Nós voltamos com o Brasil que discute e debate para que o nosso país seja do povo brasileiro e não da elite brasileira”, concluiu.

No vídeo abaixo, Ariovaldo traz um resumo da sua análise de conjuntura. Confira:

14º Congresso dos Químicos do ABC

O etapa final do 14º Congresso dos Químicos do ABC está sendo realizada neste final de semana, 25 e 26 de novembro, no Hotel Estância Atibainha, em Nazaré Paulista.

Você pode acompanhar a cobertura do evento também nas redes sociais do Sindicato.