Confira a nota politica do Sindicato sobre as manifestações populares
Em mais um grande momento histórico do nosso país, a diretoria do Sindicato dos Químicos do ABC manifesta seu apoio às manifestações populares, reafirma suas bandeiras de luta e convoca a categoria química a participar do 11 de julho – Dia Nacional de Luta pelas reivindicações da classe trabalhadora.
É inegável que o Brasil melhorou muito nos últimos dez anos, graças ao projeto político liderado por Lula/Dilma, que nasceu e cresceu por meio das lutas contra a ditadura militar, por terra, trabalho e liberdade. Mas cinco séculos de opressão e exclusão social produziram uma herança que não se equaciona em tão pouco tempo. Agora, a força das ruas mais uma vez mostrou que pode acelerar esse processo.
O Sindicato, com seus 75 anos de história marcados pelas mudanças arrancadas pelas mobilizações da categoria química do ABC e da classe trabalhadora, apresenta suas lutas ratificadas pelo 11ºCongresso, realizado em março deste ano:
-
Participamos e apoiamos as lutas populares e dos movimentos sociais;
-
Lutamos contra a precarização causada pela terceirização
-
Lutamos pela jornada de 40 horas sem redução de salário
-
Queremos a ratificação da Convenção 158 da OIT contra a demissão imotivada
-
Defendemos 10% do PIB para a educação e 10% do PIB para a saúde
-
Contra a discriminação da mulher
-
Pela licença-maternidade de 180 dias
-
Defendemos crescimento econômico com inclusão social e matriz energética limpa
-
Queremos aprofundar a discussão sobre o uso de agrotóxicos
Como Sindicato fundador da CUT, estamos engajados na preparação do dia 11 de julho – Dia Nacional de Luta – em defesa da pauta de reivindicações da classe trabalhadora, e também em defesa do Plebiscito e da Reforma Política, e em defesa da democratização dos meios de comunicação.
E não vamos permitir que grupos de extrema-direita se aproveitem da legitima manifestação popular para atos de vandalismo, agressões e destruição do patrimônio público e privado.
Assim como estamos constantemente nas portas de fábrica, vamos continuar nas ruas lutando por nossas reivindicações e não aceitaremos retrocessos, nem políticos, nem de direitos.
Julho de 2013