Na manhã deste 11 de novembro: Dia Nacional de Luta e Paralisação, convocado pela CUT, trabalhadores e os movimentos sociais, mais uma vez, estarão juntos mobilizados e protestando para que as conquistas sociais não sejam enterradas por um governo golpista e ilegítimo.

Em muitos locais de trabalho haverá assembleias, atraso na entrada de turnos e paralisações parciais. Aqui no ABC, o Sindicato dos Químicos realizou nesta manhã uma grande assembleia com os trabalhadores da empresa Tirreno, em Diadema, para falar sobre a difícil Campanha Salarial em curso e as ameaças aos direitos dos trabalhadores que estão sendo votadas pelo Congresso Nacional.

Motivos para protestas, não faltam!

A hora é de gritar não à PEC do Fim do Mundo (PEC 241 na Câmara e agora PEC 55 no Senado), que congelará por 20 anos os investimentos em serviços públicos essenciais à população, especialmente nas áreas da saúde (Sistema Único de Saúde) e educação (pública e gratuita).

O momento também é de dizer não à reforma da Previdência e a uma reforma trabalhista que retira direitos garantidos e conquistados pela classe trabalhadora, a começar pela terceirização sem limites da PEC 30.

Também é preciso defender o pré-sal, patrimônio do povo brasileiro e a maior riqueza natural do País que querem entregar às multinacionais estrangeiras, sucateando a Petrobrás, um dos principais motores do desenvolvimento brasileiro.

A agenda inclui ainda a defesa do movimento dos estudantes secundaristas contra a reforma do ensino médio proposta pelo governo federal, a retomada do papel do Estado como indutor do desenvolvimento com distribuição de renda e a defesa de um Judiciário imparcial, sem viés partidário.

Nesta tarde, a partir das 16h30, todas as categorias e movimentos sociais estarão juntas no Ato da Praça da Sé, em São Paulo.