Com o presidente Lula tomando a dose de reforço com a versão bivalente dos imunizantes, aplicada pelo seu vice, Geraldo Alckmin, o governo federal lançou nesta segunda-feira, 27, o Movimento Nacional pela Vacinação.
O objetivo é retomar as altas coberturas vacinais que o Brasil apresentava há alguns anos.
“Vacina é vida. Vacina é para todos” é o slogan da mobilização, que inclui vacinação contra a Covid-19 e outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação em várias etapas.
“Vamos trabalhar para que o Brasil volte a ter números satisfatórios de imunização e investir em saúde e proteção”, destacou o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
O Movimento Nacional pela Vacinação está dividida em etapas:
Etapa 1: Começou nesta segunda-feira a vacinação com doses de reforço bivalentes contra a Covid-19 em pessoas com maior risco de desenvolver formas graves da doença. Serão vacinados idosos acima de 70 anos, pessoas imunocomprometidas, funcionários e pessoas que vivem em instituições permanentes, indígenas, ribeirinhos e quilombolas;
Em seguida, serão vacinados com doses de reforço bivalentes contra a Covid-19 pessoas entre 60 e 69 anos, os trabalhadores da saúde, gestantes e puérperas, as pessoas com deficiência permanente e a população privada de liberdade. Esses grupos precisam ficar atentos às informações de seus municípios para saber o momento de procurar uma unidade de saúde;
Etapa 2: prevista a partir de março, o reforço da vacinação contra Covid-19 será focado em toda população acima de 12 anos e para as crianças e adolescentes;
As vacinas bivalentes contam com cepas atualizadas contra o coronavírus, incluindo a proteção contra a variante Ômicron.
Etapa 3: Em abril, começa a campanha da Influenza;
Etapa 4: A partir de maio terá chamamento para atualização de caderneta de vacinação com as vacinas de todo o Calendário Nacional de Vacinação, com ações nas escolas de todo país.
Retrocesso
Os índices vacinais sofreram quedas drásticas nos últimos anos, agravadas com a falta de incentivo e campanhas do governo passado. Considerado um país pioneiro e uma referência internacional em campanhas de vacinação, o Brasil vem apresentando retrocessos nesse campo e praticamente todas as coberturas vacinais estão abaixo da meta.
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“Em 2015, o Brasil atingiu uma média de 95% de pessoas completamente imunizadas dentro do público-alvo de cada vacina do Programa de Imunizações, média que chegou a preocupantes 60,8% em 2021”, acrescentou Lula.
“Depois de um triste período de negacionismo e descrença na nossa ciência, o governo federal e o Ministério da Saúde voltarão a cuidar do povo brasileiro”, reforçou o presidente.
Ministério da Saúde e a ciência
Para atingir a meta de 90% de cobertura vacinal em todos os grupos, o Ministério da Saúde está reconstruindo a relação plena com as sociedades científicas e o diálogo com estados e municípios, em uma lógica interfederativa na tomada de decisões.
Para todas as estratégias de vacinação propostas, o comprometimento e a união da sociedade serão essenciais para que as campanhas tenham efeito.
Com informações da Agência Brasil